Olá pessoal, hoje
vou falar sobre um tema que, num blog como esse não pode ser evitado; A Culpa é
das estrelas! Eu mesma, já amei, já odiei, já não entendi, mas hoje depois de
uma semana que eu assisti, e já pensei muito sobre o filme consegui ter uma opinião
formada sobre ele.
Mesmo já tendo lido
o livro antes, quis assistir o filme antes de fazer essa crítica, para entender
melhor, e também, porque sou uma amante do cinema e acho que tudo se transforma
quando vai para as telas (eu particularmente preferi o filme ao livro).
Bom pessoal, começarei
falando sobre Augustus Waters. Ele é um menino de 17 anos, que teve câncer e se
curou. Eu o acho incrível com a protagonista Hazel Grace, que tem câncer
terminal! Ele dá força pra ela, sabe falar do câncer de uma forma leve,
acredita que Hazel ainda tem chances de se curar, vive a vida, sempre ressalta
os lados bons, tem um senso de humor magnífico e não suporta a ideia de ser
alguém comum. Ele tem um brilho, que é mágico, eu fiquei encantada. Ele é um
poeta, tem suas metáforas, suas teorias e me emocionei com cada uma das frases
do filme. Porém, eu tenho algumas críticas a fazer pra ele em relação a ele
mesmo.
Depois que ele descobre que o câncer dele
voltou, ele perde tudo isso... Perde a vontade de viver, a força, o brilho nos
olhos, não acredita que ele vai sair dessa, sendo que eu sentia que ele
acreditava na Hazel, mesmo ela tendo os dias contados. Eu sei o quanto é
difícil, pois conheço vários casos de recidiva no hospital, e eu mesma quando
só imagino acontecendo comigo é um pavor! Porém, é possível ficar bem e
continuar acreditando, assim como aconteceu com o pessoal que conheço do
hospital que tiveram essa reviravolta. Ele consegue ser tão incrível para dar
força para os outros, mas para ele mesmo... Acho que não consegue se ver numa
situação frágil, não consegue admitir que está passando por isso, prefere ficar
bravo, frustrado e pensar de uma vez só que ele vai morrer mesmo... Pra mim foi uma
decepção vê-lo pensando assim! Mas no fim, ele estava certo, e realmente
faleceu... Talvez eu que seja sonhadora demais e não consiga ver uma pessoa
desacreditando em si...
E Hazel? O.K. Hazel
também é incrível! Ela não tem medo de ser esquecida, ela só quer ser
importante pra quem ela ama! Ela é sonhadora, corajosa e ótima amiga. No caso
do câncer dela, ela não encarava de uma forma boa, precisou do Gus pra ser
feliz e aproveitar a vida, mas vamos combinar que ela ia morrer com 16 anos, e
os pais dela também não ajudavam muito, então como não conheço pacientes
terminais, não posso julgar o comportamento dela, até porque não veria a vida
como vejo se soubesse que não ia me curar! Mas ficaram muitas dúvidas sobre a
Hazel pra mim... Quem era ela antes do câncer? Como ela reagiu quando ainda
tenham chances de cura? Como ela ficou após a morte de Gus? Ela não tem amigas?
E aí vai minha crítica ao... John Green, o escritor.
Quem sou eu pra
falar de um escritor como ele? Apenas uma blogueira, mas vou deixar minha
opinião... Eu acho incrível o modo como ele mostrou que as pessoas podem ser
felizes apesar do câncer, o modo como ele lidou com a questão da sentença de
morte é emocionante, real e positivo, porém assim como sempre na mídia ele não
mostrou uma cura de câncer! QUE ÓDIO! CÂNCER NÃO É IGUAL À MORTE, AS PESSOAS
QUE TEM CÂNCER SER CURAM! E mais uma vez lá vai um filme, que atingiu um monte
de gente mostrando que quem tem câncer morre, ou fica cego, ou perde a perna...
A pessoa nunca pode simplesmente fazer um tratamento e se curar. As pessoas vão
continuar com esse pensamento por um bom tempo. Entendo, para ficar emocionante, Hazel e Gus,
tinham que morrer e assino embaixo, mas devia mostrar um caso de cura, Isaac, o
amigo do casal que fica cego, podia não ficar, ou Hazel podia ter uma amiga, tanto
faz, mas uma pessoa podia simplesmente fazer tratamento e se curar, assim como
todas as pessoas que eu conheci no hospital.
A minha segunda crítica é que eu queria ver
mais da Hazel sem o Gus. O escritor fez de um jeito em que a Hazel só é forte
por causa do amor. É tudo muito ligado ao romance deles, eu queria que ela
tivesse uma história dela como pessoa, que fosse forte independente dele. Como
eu disse, o que aconteceu com ela quando ela perde o Gus, o que estava acontecendo
com ela antes de conhecer Gus, a infância dela e tc. Assim
como Peter Van Houten, autor do livro que o casal leu, John Green, não dá uma
explicação do fim, praticamente acaba no meio de uma frase, assim como Peter, e
não responde o que aconteceu! Ele disse em uma entrevista que fez o Peter, exatamente
pros leitores verem que existem autores mais malucos que ele, e não ficarem tão
inconformados com o fim.
Então o que está na
capa do livro pra mim é perfeito sobre o filme: “Você vai rir, vai chorar, e
ainda vai querer mais”. Amei o filme, super-recomendo, me emocionei de verdade,
não acho trágico, mas aí vai o que eu mudaria. O.K. ?
É isso pessoal! Bjs!
Também li o livro e assisti o filme.
ResponderExcluirE realmente me emocionei. Muito lindo.
Também concordo com vc. Compartilho dessa mesma opinião.